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 Num banco da Avenida…

 

Eram 15h30m, de hoje, 18 de Janeiro, quando me assentei num dos bancos da Avenida a apreciar a bela tarde que este dia nos oferecia.

O Pico com um aglomerado de nuvens no seu cimo; o mar calmo, apenas mudando de cor consoante a aragem que indica mudança de vento e o Cruzeiro navegava há 15 minutos em direcção à Vila da Madalena.

Estava ali “embalado” naquele silêncio da tarde, quando o compadre Chico se aproximou e com uma boa tarde de “voz de garrafão”, me despertou daquele “enlevo de alma” que me havido possuído.

Boa tarde compadre, respondi meio assarapantado.

Então o compadre estava aí nas nuvens, ou a curar a noite dos amigos?

Nem uma coisa nem outra, respondi. Estava a olhar para este Terminal e a lembrar-me da entrevista que o Presidente César, no dia da inauguração, deu ao Pedro Moura.

“Isto foi deitar dinheiro à água!” Disse ele. E o compadre não quer ver que o homem tinha razão.

Repara. Ali está a draga; na doca os dois barcos do Pico da Empresa dos Cristianos e além o rebocador da Junta. Mais nada!

Se aquele terminal era para encostar os barcos nos quatros meses de verão, então tivessem arranjado o plano de forma que a popa encostasse para descarregar os carros, e teriam poupado muitos milhões e não tinham estragado a baia.

Tem razão, disse o compadre Chico. Eu também ao olhar para ali vinha pensando no mesmo. Então já somos dois, e acrescentou, agora, já nada feito. Com os milhões que se gastou, muita coisa poderia ter sido realizada.

Pois é verdade, respondi. O arranjo dos prédios degradados, da calçada e dos passeios da nossa cidade, enfim, um conjunto de pequenos arranjos que iriam, sem dúvida, valorizar este pequeno burgo.

O compadre olhou para mim e sorriu! Continuou o seu passeio, e eu fiquei ali sentado ainda por algum tempo a admirar aquela linda tarde desta sexta-feira, e a pensar: - “Isto foi dinheiro deitado à água”.

Haja Saúde!

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